Após minha experiência negativa com o Logitech G Pro X Superlight, decidi buscar uma alternativa mais acessível no mercado. Foi quando encontrei o Attack Shark X11, um mouse gamer que promete oferecer desempenho similar por uma fração do preço.
Depois de algumas semanas de uso, compartilho minha análise completa deste dispositivo.
Primeiras impressões: design e acabamento
O Attack Shark X11 chama atenção pelo seu design simétrico e minimalista, muito similar ao que vemos em mouses premium.
Com apenas 63g, shape similar ao do Razer Viper V3 Pro, ele mantém a leveza que tanto apreciei no Superlight da Logitech, tornando movimentos rápidos extremamente fluidos em jogos como Valorant e CS2.
O mouse possui 5 botões programáveis e iluminação RGB personalizável (na base de carregamento), características esperadas em periféricos gamers atuais.
Porém, é no acabamento que notamos a primeira diferença significativa: o plástico utilizado é visivelmente inferior ao do Superlight. Enquanto não compromete a funcionalidade, a sensação ao toque é menos premium.
Outras dicas que você vai gostar:
Performance: surpreendentemente competitiva
Para quem está acostumado com mouses de alto desempenho, o X11 surpreende positivamente:
- Sensor óptico PAW331 de 22.000 DPI: Oferece precisão excelente mesmo em configurações de alta sensibilidade
- Polling rate de 1000Hz: Resposta rápida sem delay perceptível
- Conectividade tripla: Modo 2.4G sem fio, Bluetooth e conexão via cabo
Nos jogos de FPS, onde a precisão é crucial, o Attack Shark X11 entrega uma performance que rivaliza com periféricos muito mais caros. A estabilidade do sensor e a baixa latência proporcionam uma experiência bastante satisfatória.
Bateria: autonomia impressionante
Um dos pontos mais fortes do X11 é sua bateria de 300mAh, que após 100% carregada, dura impressionantemente muito tempo. Durante minhas semanas de teste, precisei recarregar apenas uma vez, mesmo com uso diário intenso para trabalho e jogos.
O carregamento é feito via cabo USB-C, um detalhe que aprecio muito em comparação com alguns modelos que ainda utilizam micro-USB.
Software: simples, mas funcional
O software de configuração da Attack Shark não é tão robusto quanto o da Logitech G Hub, mas cumpre bem seu papel. A interface é intuitiva e permite:
- Personalização dos 5 botões
- Ajuste de DPI em 6 níveis
- Configuração de efeitos RGB (na LED do mouse)
- Criação de macros simples
Embora não ofereça recursos avançados, o essencial está lá e funciona sem problemas. Para a maioria dos usuários, incluindo gamers competitivos, as opções disponíveis são mais que suficientes.
Preço: o grande diferencial
O fator mais impressionante do Attack Shark X11 é, sem dúvida, seu preço. Enquanto o Logitech G Pro X Superlight ainda custa mais de R$550, o X11 pode ser encontrado por aproximadamente R$250 na Amazon.
Esta diferença de preço é difícil de ignorar, especialmente considerando que o desempenho prático é muito próximo em aspectos fundamentais como precisão e leveza.
Comparativo com o Logitech G Pro X Superlight
Características | Attack Shark X11 | Logitech G Pro X Superlight |
---|---|---|
Peso | 63g | 63g |
Sensor | PAW331 22.000 DPI | HERO 25.600 DPI |
Bateria | Excelente duração | Excelente duração |
Conexão | 2.4G/Bluetooth/Cabo | 2.4G/Cabo |
Qualidade de construção | Plástico de qualidade inferior | Premium |
Preço | ~R$250 | ~R$580 |
Conclusão: custo-benefício imbatível
Após algumas semanas usando o Attack Shark X11, posso afirmar com segurança: este é um dos melhores custo-benefício do mercado de periféricos gamers atualmente.
Ele entrega 90% da experiência de um mouse premium por menos de 45% do preço.
O melhor do Attack Shark X11 | Pontos de atenção |
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Para quem busca um mouse de alto desempenho sem gastar muito, o Attack Shark X11 é uma escolha difícil de superar.
Considerando também os problemas de durabilidade que afetam até mesmo mouses premium como o Superlight após dois anos de uso, investir em uma opção mais acessível começa a fazer ainda mais sentido.
Ainda está em dúvida?
Assista a uma review do Attack Shark X11 em vídeo:
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