Se você, assim como eu, já teve a versão anterior deste mouse, sabe que a Logitech acertou em muita coisa, mas também deixou a desejar em alguns pontos cruciais a longo prazo. E é exatamente por isso que desde a chegada do G Pro X Superlight 2 (em 2023) me veio à mente a seguinte questão: será que a Logitech aprendeu com os erros do passado e entregou a evolução que a gente esperava?
Para quem acompanhou minha experiência real com o Logitech G Pro X Superlight original, sabe que, apesar de ser um mouse espetacular nos primeiros meses, enfrentei problemas de cliques duplos e rolagem defeituosa depois de uns dois anos de uso.
Uma dor de cabeça que, confesso, me deixou com um pé atrás em relação à durabilidade da linha. Mas como bom entusiasta (e “especialista” em mouses), não poderia deixar de testar a nova versão a fundo para ver o que mudou.
Nesta review completa, vou detalhar tudo sobre o G Pro X Superlight 2, comparar com o modelo anterior, e até dar um pitaco sobre como ele se encaixa no setup ao lado do teclado Logitech G PRO X TKL RAPID, que já analisei por aqui.
Se você está pensando em investir em um mouse de alta performance, continue lendo para descobrir se o Superlight 2 vale o preço.
O que mudou no Logitech G Pro X Superlight 2
A Logitech não reinventou a roda com o Superlight 2, e nem precisava. O design ergonômico e minimalista que consagrou a primeira versão está de volta, mantendo o peso extremamente baixo (agora com cerca de 60g).
Mas as mudanças, embora sutis por fora, são significativas por dentro e fazem toda a diferença na experiência de uso, especialmente para quem busca o máximo de performance em jogos competitivos.
Um dos grandes destaques é o novo sensor HERO 2, uma evolução do já excelente HERO 25K. Ele promete ainda mais precisão e rastreamento impecável, fundamental para jogos que exigem movimentos rápidos e certeiros.
A sensibilidade máxima continua altíssima, mas o que realmente importa é a consistência e a ausência de aceleração ou suavização indesejada, algo que a Logitech domina.
Outra evolução importante é a taxa de polling. Enquanto o Superlight original chegava a 1000 Hz, o Superlight 2 alcança 2000 Hz no modo wireless padrão e pode chegar a incríveis 8000 Hz com o receptor Powerplay.
Na prática, isso significa uma comunicação ainda mais rápida entre o mouse e o computador, resultando em menor latência e uma sensação de resposta quase instantânea.
Para jogadores de FPS como Valorant e CS2 (meu FPS favorito), onde cada milissegundo conta, essa melhoria é notável.
A porta USB-C para carregamento é uma adição bem-vinda, finalmente alinhando o Superlight 2 com o padrão atual do mercado e facilitando a vida de quem já tem outros dispositivos com o mesmo tipo de cabo.
A bateria também recebeu um upgrade, prometendo até 95 horas de uso, o que é excelente e garante longas sessões de jogo ou trabalho sem se preocupar em carregar.
Os switches ópticos-mecânicos Lightforce são outra novidade que merece atenção. Ao contrário dos switches mecânicos tradicionais, que podem desenvolver cliques duplos com o tempo devido ao desgaste dos contatos físicos, os switches ópticos utilizam um feixe de luz para registrar o clique.
Isso, em teoria, elimina o problema de ‘double click’ e aumenta significativamente a durabilidade dos botões principais. Considerando meu histórico com o Superlight 1, essa é talvez a mudança mais importante e que me deixa mais otimista em relação à longevidade do Superlight 2.
Sobre os pezinhos (feets), eles são diferentes da primeira versão. A Logitech especifica que são de PTFE de zero aditivo, o que geralmente resulta em um deslize mais suave e consistente.
Outras dicas que você vai gostar:
Logitech G Pro X Superlight vs. G Pro X Superlight 2
A grande pergunta para quem já tem a primeira versão ou está em dúvida entre as duas é: o que realmente mudou do Superlight para o Superlight 2?
Além das especificações técnicas que já mencionei, a diferença está na experiência de uso e, esperamos, na durabilidade a longo prazo. Preparei uma tabela rápida para visualizarmos as principais diferenças:
Características | Logitech G Pro X Superlight | Logitech G Pro X Superlight 2 |
---|---|---|
Sensor | HERO 25K | HERO 2 |
Taxa de Polling (Wireless) | 1000 Hz | 2000 Hz (até 8000 Hz com receptor Powerplay) |
Peso | 63g | 60g |
Bateria | Até 70 horas | Até 95 horas |
Porta de Carregamento | Micro-USB | USB-C |
Switches | OMRON | Lightforce |
Pés (Feets) | PTFE | PTFE de zero aditivo |
Problemas Comuns (v1) | Cliques duplos, rolagem errática (após ~2 anos) | A ser avaliado a longo prazo, mas switches ópticos tendem a ser mais duráveis |
Setup Gamer completo: mouse Superlight 2 e teclado G PRO X TKL RAPID
Um mouse de alta performance como o Superlight 2 naturalmente pede periféricos à altura para compor um setup gamer de respeito.
E por falar em periféricos de ponta da Logitech G, não posso deixar de mencionar o teclado Logitech G PRO X TKL RAPID.
A combinação de um mouse ultraleve e preciso com um teclado TKL de switches magnéticos e Rapid Trigger, como o G PRO X TKL RAPID, é uma receita para o sucesso em jogos competitivos.
Embora o foco principal aqui seja o mouse, é importante notar como a linha PRO da Logitech G se complementa.
Tanto o Superlight 2 quanto o G PRO X TKL RAPID são construídos com foco em performance e durabilidade.
Se você busca um setup coeso e otimizado para e-sports, essa dupla certamente merece sua atenção.
Prós e contras do Logitech G Pro X Superlight 2
O melhor do Logitech G Pro X Superlight 2 | Pontos de atenção |
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Afinal, vale a pena comprar o Logitech G Pro X Superlight 2 em 2025?
Chegamos à pergunta que não quer calar: depois de analisar todas as melhorias e considerar a minha experiência (pegada palm e o uso em FPS) com a versão anterior, vale a pena investir no Logitech G Pro X Superlight 2 em 2025?
Minha resposta é: sim, mas com ressalvas.
O Superlight 2 é, sem dúvida, um mouse espetacular em termos de performance. A Logitech pegou tudo o que já era excelente no modelo anterior – o peso ultraleve, o design confortável para diferentes pegadas, a performance impecável do sensor – e conseguiu refinar ainda mais.
A taxa de polling de 8000 Hz é um diferencial para quem busca a menor latência possível, e a porta USB-C era algo realmente necessário.
No entanto, o grande ponto de interrogação continua sendo a durabilidade a longo prazo.
Embora os switches ópticos resolvam o problema crônico de cliques duplos da versão anterior, a questão da roda de scroll e outros componentes ainda precisa ser comprovada com o tempo.
Se você é um jogador competitivo que busca o máximo de performance e está disposto a investir em um mouse de ponta, o Superlight 2 é uma escolha fortíssima. As melhorias são notáveis e a promessa de maior durabilidade nos cliques é um alívio.
Se você vem de um mouse mais antigo ou da versão anterior com problemas, o upgrade faz sentido pela performance e pelas correções.
E você, o que achou do Logitech G Pro X Superlight 2? Pensa em comprar? Já teve a versão anterior? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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